sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Elementos da linguagem visual do Jornalismo

http://meiradarocha.jor.br/news/2011/03/28/elementos-da-linguagem-visual-do-jornalismo/

Elementos da linguagem visual do Jornalismo

Os elementos da linguagem visual do Jornalismo são as “palavras” visuais que formam o dicionário do designer de jornal. Foram desenvolvidos ao longo da história da arte e compilados principalmente pela escola Bauhaus, na primeira metade do século 20, na Alemanha. Estas palavras gráficas são combinadas segundo uma gramática visual, osPrincípios da Linguagem Visual, para formar “frases ou sentenças visuais”.
Os elementos da linguagem visual são estes:

A linha

Marca que une dois pontos.

O contorno

Áreas. Formas em um espaço bidimensional.

Espaço

Área com largura, altura e sensação de profundidade. Na folha plana, o espaço tridimensional é expresso com claros-escuros.
Nesta capa, temos a combinação de contornos de letras (espaço bidimensional) e forma de cabeça (forma aparentemente tridimensional).

Textura

Todo texto impresso forma uma textura, principalmente as colunas de texto pequeno. As fotos também podem formar texturas, como o campo de flores nesta capa.

Cor

Exemplos de uso de cor: aplicação caótica, uso harmônico, repetição salientando a cor.

Valor

Valor refere-se ao uso de claro e escuro, sombra e destaque, em uma obra de arte. Fotografia preto e branco depende inteiramente de valor para definir seu assunto. O valor está diretamente relacionado com o contraste. Valor é a escuridão e claridade de um objeto, dependendo de como a luz é mostrada. (Wikipedia)

Planejamento Gráfico Editorial passo a passo

Planejamento Gráfico Editorial passo a passo

Prof. Eugênio Furtado
Quarta-feira, 30 de maio de 2012
Conforme solicitado em sala de aula, posto aqui um passo a passo simplificado sobre como fazer um planejamento gráfico de um produto editorial qualquer.
Este material não tem a pretensão de ser uma “receita” de como fazer um Projeto Gráfico Editorial, mas pode dar algumas dicas para organizar as ideias.
  1. Aquisição de Repertório -> busca de informações e referências visuais que possam auxiliar/inspirar a criar o projeto gráfico
  2. Verificação de Recomendações-> O que é preciso que o projeto contemple? O que não pode faltar? Quais são as diretrizes visuais sugeridas pelo cliente?
  3. Verificação de Restrições -> Definição de todos os recursos disponíveis para a confecção do projeto e sua efetiva publicação, os quais limitaram o projeto. Identificação das proibições recomendadas pelo cliente
  4. Definição do Formato ->Tamanho do papel, margens, colunagens, defesas etc)
  5. Montagem dos bonecos dos diversos modelos de páginas possíveis da publicação a ser criada (Esse boneco auxiliará na visualização dos espaços de grafismo e contragrafismos existente na publicação bem como facilitará a hierarquização visual das matérias)
  6. Definição de TODOS os estilos de texto a serem utilizados na publicação (Pode-se criar uma tabela de estilos para facilitar o controle… o Milton Ribeiro usa uma dessas no seu replanejamento do Correio Brasiliense – Planejamento Visual Gráfico – material disponível com Rogério Blc B)
  7. Definição de como serão tratadas as imagens -> Definição de como será o padrão de apresentação das imagens, como virão os elementos auxiliares da imagem: legenda, créditos, filetes, margens, contornos. Que tipo e em que ocasião se pode interferir na imagem (recortes, modificações etc)
  8. Definição dos grafismos (elementos de estilo gráfico) que comporão a página -> Linhas, faixas, divisórias, contornos etc
A partir daqui já se pode montar o Projeto Gráfico, que deve ser considerado como um manual de instruções para diagramação do produto planejado.
  1. Capa (do projeto) (diferente da capa da publicação)
  2. Diretrizes do produto
  3. Formato (com esquema e cotas)
  4. Capa/1a. página -> Especificação dos elementos que comporão a capa, com exemplos. (pode ser criada uma capa ilustrativa)
  5. Páginas do Miolo -> Especificação dos elementos que comporão cada modelo de página do miolo. Especifique-se inclusive os textos e larguras utilizados.  Com exemplos.
  6. Anexo -> Pode-se colocar como anexo um exemplar diagramado da publicação para que o diagramador tenha uma visão completa do produto criado.
Bem, eu acho que já dá para fazer um bocado de coisa.
O projeto gráfico da Revista São Paulo em Cena, de Rafael P. Pinheiro, dá um bom exemplo de um projeto gráfico. Eu, entretanto, sugeriria um projeto mais didático, amarrando todas as decisões competitivas para que outros diagramadores não “inventem” sobre o projeto criado pelo designer.

Fonte: Material disponível no excelente site do professor Eugênio Furtado:http://eugeniofurtado.blogspot.com.br/2012/05/passo-passo-planejamento-grafico.html

Coleção de Fontes Google para publicações impressas

Coleção de Fontes Google para publicações impressas

O site de web fontes do Google oferece centenas de fontes tipográficas, cada uma mais bonita que a outra. A interface do site é excelente e oferece muitas possibilidades de visualização. A gente pode embutir as fontes em páginas web ou baixá-las para fazer publicações em papel.
Como esta modinha de internet vai passar logo, eu reuni uma coleção de fontes para se usar em jornais e revistas, seguindo os critérios:
  • Legibilidade. Principalmente a letra “a” deve ser de “barriguinha e topete”, não redonda — para não ser confundida com “o” — , e a altura “x” deve ser grande. Altura “x” é a altura das minúsculas em relação às  maiúsculas. Quanto mais altas as minúsculas, maior legibilidade.
  • Seriedade. As fontes não podem ser “fantasia” ou ter detalhes que distraiam a atenção da mensagem textual. Algumas fontes do Google são bonitas mas ficam bem apenas em cartazes, convites, anúncios, não em jornais.
  • Deve ter a família completa. As fontes devem ter, pelo menos, os estilos normal, itáliconegrito e negrito itálico, para dar flexibilidade de formatação e ênfase em certos trechos de títulos e textos.
Baixe aqui a “Coleção Meira de Fontes Google para Jornais e Revistas“. Clique à direita, em “Download your collection” para baixar um zip com a coleção toda. Além de fontes com família grande, adicionei algumas fontes sem família, mas boas paraheadlines ou cartolas (chapéus).

Saiba mais

  • Outra tecnologia de embutir fontes na Web: Typekit

A Melhor Fonte para Usar em Impressos, Online e E-mail 


A Melhor Fonte para Usar em Impressos, Online e E-mail 

Você já folheou uma revista goiana com informações que você até gostaria de ler – mas mudou de página simplesmente porque … Você não gostou do tipo de letra usado? Eu já, quase sempre.
“É possível afastar 75% dos leitores simplesmente escolhendo a fonte errada.”, segundo Colin Wheildon, autor de Type & Layout. Então, certifique-se de que a fonte que você ou seu designer usou não está atrapalhando as vendas de alguma forma.
A Diferença entre “Serifa” e “Sem Serifa”
Fontes Serifa têm enfeites na ponta e na base de cada letra, tornando-as mais distintas e reconhecíveis, mais legíveis. Quase todos os livros, jornais e revistas (bem-feitos) usam no corpo do texto fonte serifa pois são mais fáceis de ler.
Como o próprio nome sugere, “Sem Serifa” são fontes sem serifas, principalmente usadas em propagandas, na manchete/título.
Melhores Fontes para Impressão
No livro Cashvertising, Drew Eric Whitman cita um estudo de fontes (impressas em papel) onde apenas 12% dos participantes compreenderam um parágrafo em sans-serif versus 67% que compreenderam em serifa (de um total de 1.010.000 pessoas entrevistadas).
Aqueles que leram a versão sans-serif disseram que “sempre tinham que voltar atrás para recuperar o entendimento.” Concluindo: quando enviar um impresso use serifa para melhor leitura, e manchete/ título sem serifa.
Preferências de fonte impressas de três dos grandes nomes da publicidade e marketing direto:
1) (John Caples) Cheltenham em negrito para títulos;
2) (David Ogilvy) família Century (Caslon, Baskerville e Jenson)
3) (Gary Halbert) Courier.
Melhores Fontes para Uso Online
Para as serifas serem mais legíveis é necessário alta resolução. Quanto mais pixels, mais detalhes da fonte. A resolução dos monitores melhorou mas temos que considerar como seu site ou e-mail vai ficar nos smartphones.  Então online, a melhor fonte é sem serifa.
Um estudo da Software Usability and Research Laboratory concluiu que: Para facilitar a leitura online use Arial 12pts ou mais. Menor que 12pts, Verdana é sua melhor escolha. Para um estilo mais formal, use a fonte “Georgia”. E para os leitores mais velhos, use fonte com pelo menos 14pts.
Melhores Fontes para Email
Dr. Ralph F. Wilson, consultor de comércio eletrônico, concluiu que, para melhor legibilidade, use Arial 12pts ou Verdana 10pts e 9pts no corpo do texto. Para manchetes/títulos, ele sugere Verdana em negrito.
Decidir o tipo de fonte pode significar a diferença entre conquistar o cliente ou apenas fornecer resultados mais ou menos.
Source: John Wood

28 dicas para se fazerem jornais

28 dicas para se fazerem jornais

  1. Em papel A3, o jornal fica melhor dividido em 5 ou 6 colunas, com 5mm entre elas. Em papel A4, 3 colunas ficam melhores.
  2. Quase sempre use fotos de tamanho diferentes pra quebrar a monotonia e criar uma hierarquia de elementos visuais.
  3. Divida também em “linhas” horizontais, formando um quadriculado para servir de base para as matérias. Não fique muito engessado nesta grade, ela só serve de esqueleto. Mas, varie a colunagem de matéria para matéria para quebrar a monotonia.
  4. Margens de 1cm ou 1,5 cm.
  5. Use títulos “pretos”: Impact, Swiss Blk, Arial Black… letras grossas no título. Subtítulos em letras finas com serifa, talvez em itálico. Explore o contraste entre os desenhos das fontes.
  6. Não faça um “bilhete de sequestrador”, com 17 fontes tipográficas diferentes. Use no máximo duas ou três famílias tipográficas.
  7. Uma família para texto, com serifa e boa altura de minúsculas (altura “x”). Liberatioin Serif é um must! Georgia também. Evite Times. Evite Arial, Helvetica, AvantGarde (Jamais AvantGarde! Never! Ever!).
  8. Use uma família para título, outra família para títulos auxiliares (quando um título tem que ficar ao lado de outro, p.ex.), bem contrastantes (uma grossa sem serifa, outra fina com serifa, por exemplo).
  9. IMPORTANTE! Trabalhe sempre com estilos. Evite formatar “à mão”, texto por texto. Aprenda a criar folha de estilos antes de começar o trabalho. Só formate “à mão” em lugares como capa, p.ex.
  10. Exemplo de folha de estilos:
    1. Título 1 (corpo 48),
    2. Título 2 (corpo 36),
    3. Título 3 (corpo 30),
    4. Título 4 (corpo 24),
    5. Título 5 (corpo 20),
    6. Título 6 (corpo 18),
    7. Título 7 (corpo 16),
    8. Entretítulo (corpo 12),
    9. Corpo de texto (corpo 11),
    10. Subtítulo (corpo 18 itálico),
    11. Legenda (negrito),
    12. Autor nome (negrito),
    13. Autor profissão (claro),
    14. Destaque (corpo 18).
    15. Um bom projeto gráfico tem mais de 30 estilos, um para cada função.
  11. Em jornal, textos em geral são justificados (alinhados à direita ou à esrquerda) para ganhar espaço. Mas você pode dar uma visual mais informal alinhando apenas à esquerda, como fazem os publicitários.
  12. Títulos podem ser alinhados à esquerda ou centralizados.
  13. Crie uma hierarquia. Os olhos do leitor não funcionam como leitura de texto (da esquerda para a direita, em zig-zag pela página), mas vão para os elementos mais chamativos da composição visual: fotos primeiro, depois títulos, depois detalhes menores, depois primeiro parágrafo etc.
  14. Diagrame as fotos junto ao título, mas, nunca interrompendo a ligação do título com o início da primeira coluna. Ou seja, não coloque foto no início da primeira coluna. O olhar do leitor tem de ir do título para o primeiro parágrafo sem interrupção.
  15. Evite colocar as fotos “no canto que sobrar”. Diagrame as matérias antes de começar a escrever, para escrever na medida certa. Coloque texto “Lorem Ipsum” e formate com estilos para ver quantos caracteres cabem no espaço. Isso evita escrever demais ou de menos.
  16. A relação entre foto, título e texto não pode ser desequilibrada. Isto é, um texto grande não pode ter uma foto pequena ou título em corpo (tamanho) pequeno.
  17. Não interrompa uma coluna de texto com fotos ou texto-destaque. O leitor pode pular o texto que ficar embaixo da foto e ir para a coluna seguinte.
  18. Corte tudo o que não interessa na foto.
  19. Enquadre pessoas ou objetos que ajudem a se ter a dimensão do objeto fotografado. Um buraco na rua só vai parecer grande se na foto houver uma pessoa olhando para ele, ou dentro dele, p. ex.
  20. Não use fotos semelhantes (como um monte de fotos de pessoas em plano normal, por exemplo). Se precisar usar, varie o ângulo das fotos: foto bem de cima, foto bem de baixo, foto através de um pneu numa árvore, foto com objetos em primeiro plano…
  21. Crie um logotipo “gordo” e marcante, mas sem frescuras. Ele precisará ser reproduzido nos mais diversos tamanhos, precisará ser pintado em faixas, etc. Escolha uma fonte sóbria sem serifa, por exemplo, mas não uma fonte fantasia (com “frescuras”). A manchete é que deve chamar atenção, não o logotipo.
  22. No Scribus, configurações, coloque o caminho para o GIMP. Isso auxilia na edição de fotos.
  23. Entregue o material na gráfica em formato PDF/X-3. Se a gráfica não trabalhar com PDF/X-3, chame-os de amadores. Provavelmente eles farão merda com seu trabalho. Escolha outra gráfica.
  24. A largura de colunas deve ser de 20 a 40 caracteres. Mais do que isso fará o leitor perder a próxima linha, quando os olhos voltam depois de ler a linha.
  25. CAIXA ALTA, só em títulos curtos de poucas palavras (antetítulos — “cartolas” ou “chapéus” –, por exemplo). A caixa alta é mais difícil de ser lida do que caixa baixa (minúsculas) porque as baixinhas têm hastes ascendentes e descendentes, diferenciando-as melhor.
  26. Dificilmente funciona misturar duas famílias tipográficas com serifa nos títulos, subtítulos e elementos acessórios.
  27. Use verbos nos títulos, para dar dinamismo às matérias.
  28. Jornalistas profissionais não repetem as fotos de capa no miolo do jornal. Mas, os leitores podem procurar a mesma foto da capa no miolo, como referência para achar a matéria. Mesmo profissionais podem ter crendices e hábitos infundados.

Sans serif e serif fonts








sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Como fazer um briefing


Como fazer um briefing


Como montar um briefing
No post de hoje vou passar dicas sobre como estruturar umBriefing de Marketing para a sua empresa, em um passo a passo e roteiro completo.

Definição:

Briefing é um resumo na forma de relatório. Brifar é resumir em linhas gerais a informação que deve ser passada para orientar um fornecedor da sua empresa, na maioria das vezes, a agência de publicidade e propaganda.

Solução dos problemas:

Documente o briefing da sua empresa/marca/unidade de negócio! Mantenha todos os dados em um documento maciço, recheado de informações, e coloque o seu fornecedor para trabalhar. Acredite, a agência vai gostar muito de receber tudo isso e vai suar a camisa para mostrar um trabalho à altura da sua organização. Manter esse registro não significa que o atendimento da agência não deva brifar o job ou campanha, e sim, que você é um gestor de marketing orientado à resultados!

O que um bom briefing deve conter:

1. Um histórico da sua empresa:
Conte tudo, em forma de história mesmo. Fundação, sócios, conflitos, sucessos, cases, mudanças de rumo estratégico, fotos, número de funcionários, etc. Fale da parte subjetiva: explique sua marca, seus esforços de branding, conceito, etc.
2. Público alvo / Stakeholders:
Delimite seu público alvo de interesse, contando em detalhes tudo sobre esses segmentos e explique o benefício que a empresa entrega. Entende-se por benefício os produtos e serviços. Um dos problemas de Marketing pode ser justamente esse: sua empresa entrega só produtos, mas nenhum benefício percebido. Se isso acontece na sua empresa, já inclua aqui.
3. Pesquisas de mercado:
Todas as pesquisas de satisfação, de interesse, de tamanho de mercado e demais vertentes devem entrar nesse item. Se sua empresa monitora mídias sociais, por exemplo, os dados são mostrados aqui. Se não faz nenhum tipo de pesquisa, coloque a informação que seus vendedores trazem. Vendedor sempre traz percepção, ele depende disso. O principal é documentar. Exemplo: meus representantes comerciais do Nordeste informam que o produto X é considerado caro pelos potenciais clientes.
4. Concorrência:
Crie uma lista de concorrentes e em cada um deles, liste em tópicos o que é relevante para seu mercado. Seja assertivo e imparcial, mesmo que doa. Ninguém gosta de falar dos concorrentes e a tendência é sempre ser crítico demais com eles e benevolente com a sua empresa. As fofocas de mercado, aquelas conversas de corredor sobre os movimentos do mercado cabem muito bem por aqui. Ex: a cliente Dona Maria comentou que o concorrente XPTO faz SAC 2.0 e ela é atendida de forma muito mais ágil.
5. Benchmarking:
Nome técnico para as boas práticas dos seus concorrentes – ou empresas que você admira – que podem ser aplicadas na sua empresa. Já ouvi exemplos legais como: “Li na Exame que empresas de software fazem engenharia reversa. Acho que isso pode funcionar na minha empresa de eletrodomésticos”. Viu só? Benchmarking não tem fronteiras.
6. Informações estratégicas: 
Qual a missão e visão da empresa, qual a definição de negócio, análise SWOT, o que sua empresa verdadeiramente vende? Lembre-se que ninguém compra um carro, compra possibilidade de locomoção. Mas quem compra um Porsche pode estar comprando mais que isso, status talvez. Além disso, vale a pena explicar os movimentos da sua empresa, como atingir uma nova região de vendas ou lançar um novo produto. Não precisa ser um planejamento estratégico completo, mas precisa orientar o rumo que deve ser seguido.
7. Detalhamento da Comunicação:
Endereço do site, das mídias sociais, folders, fachada, manual da marca, Relações Públicas, Plano de Mídia, Merchandising, Promoções, Publicidade, ações realizadas e o resultado atingido. Vale contar a forma como a sua empresa gosta de se relacionar com a agência. Muitas vezes a agência quer fazer tudo por e-mail ou à distância e o cliente quer reunião semanal com pauta. Uma dica é falar um pouco do processo, como ocorrem as aprovações, porque determinado job é feito internamente, etc.
8. Objetivos:
Conte o que você quer alcançar. Seja específico. Quer vender mais? Lucrar mais? Aumentar o recall (lembrança da sua marca), fazer branding? Reposicionar sua marca? Atingir um novo segmento? Se você não sabe bem o que quer, provavelmente não vai saber se atingiu o objetivo, não é?!
9. BUDGET:
Quanto minha empresa quer gastar? Qual a verba para novos projetos? Aqui um grande medo é perder o poder barganha, abrir o orçamento e ficar impedido de negociar com o fornecedor. Bom, se você não confia no fornecedor, procure outro. Confiança é palavra chave. Se a sua empresa não sabe quanto gastar vai acabar recebendo uma proposta cara. Sim, seu fornecedor vai errar para cima. Delimite um valor real e que já esteja aprovado. Caso contrário, o Financeiro vai acabar barrando os esforços do Marketing.
10. Prazos e Cronograma:
É urgente? É longo prazo? Delimite previamente como acontecem os esforços de Marketing da sua empresa. Aqui entra a cultura empresarial. Existem organizações que gostam de prazos agressivos e valorizam fornecedores que trabalhem dessa forma. Para outras, tempo e cadência são essenciais. E a sua empresa? Lembre-se dos pilares do sucesso em gestão de projetos: prazo, investimento e qualidade. Formalizar isso garante que você deixou claro que queria “para ontem”!
















Briefing 02

No processo de elaboração dos trabalhos na área de design, é costume a criação de um documento com especificações detalhadas sobre tudo o que deve conter no resultado final do projeto. Este documento é garantia da satisfação para o cliente e facilita o trabalho do designer, além de evitar reclamações posteriores de ambas as partes. Ele se chama Briefing.
Mas por que fazer um Briefing?
O sucesso de um produto está diretamente relacionado à construção de um bom briefing. Aí está o motivo pelo qual ele deve ser claro e objetivo. Isto porque, o briefing é o documento de apoio para a avaliação das etapas de desenvolvimento e do protótipo final. Através dele, é possível se verificar os quesitos propostos e compará-los com os resultados alcançados. Estabelecer datas para cada etapa do projeto, é a forma mais fácil de chegar ao resultado final com eficiência. Não há uma fórmula pronta para montar um briefing, mas algumas coisas são básicas e  devem estar contidas nele;
Dicas de como montar um briefing bacana:
1 – Conheça o maior número de informações sobre o produto e a empresa, breve descrição, área de atividade, endereço, pessoas responsáveis, etc. Monte um arquivo e guarde todos os resgistros, você vai usá-los posteriormente. Pesquise sobre forma de uso e de consumo, quais as cores usadas e se já existe uma identidade visual a ser seguida.
2 – Conhecer o mercado e suas tendências, o que foi lançado de moderno na área. Quais as experiências passadas da empresa? Como surgiu a ideia original para o desenvolvimento deste novo produto? Como este projeto se insere na política comercial da empresa?
4 – Avalie a concorrência. Quais as empresas que possuem concorrêcia direta e indireta. Quais são os preços estipulados por eles, a maneira que divulgam seus produtos, monte uma tabela de qualidades e desvantagens. Qual a oportunidade que se pode aproveitar? O que está “faltando” no mercado? Qual seu argumento de venda e a que preço será vendido? Quais são as vantagens de se obter o produto? Diferencial?.
5 – Objetivos e público. Qual a proposta da empresa para este projeto, o que você quer alcançar, qual a mensagem do negócio, da comunicação, os detalhes relevantes da sua empresa e principalmente do produto. Qual a expectativa de venda? Entenda o que os consumidores/clientes buscam. Onde eles fazem suas compras, influências que eles procuram seguir, faixa etária, sexo, ocupação profissional e classe social.
6 – Cronograma. Quando o produto deverá ser lançado? Há oportunidade que se pode aproveitar em algum evento? Tempo estimado para a fase de protótipo final? Tempo estimado para sua aprovação e implantação do produto na linha de produção, data de entrega? O prazo e o valor de todo trabalho.
7 – Contrato. É recomendado que tudo isso esteja impresso em dois contratos, para ambos os lados terem conhecimento de tudo que foi estabelecido, evitando dúvidas posteriores e desentendimento pelas partes envolvidas.
Em sua próxima negociação, lembre-se de redigir um briefing para garantir o sucesso do seu trabalho. Gostou do post? Faça seu comentário logo abaixo!
Boas vendas! 
Equipe Paulista Cartões


Algumas definições
Briefing: resumo; conjunto de dados fornecidos pelo anunciante para orientar a sua agência na elaboração de um trabalho de propaganda
Briefing: relatorio em que estão colocados os dados necessários para elaboração de uma campanha de comunicação
Briefing não é a resposta de um questionario, mas um relatório, ou seja, relatar sobre determindados enfoques
Briefing Geral(primeiro você aprende este numa facul, nele você aprende cada processo para execução de cada item)
O briefing é dividido em duas partes:
1. Informações gerais2. Instruções para formulação de estratégia
sendo que estes itens são subdivididos da seguinte forma:
Informações Gerais:
1. empresa2. produto3. mercado4. consumidor5. distribuição6. preço7. concorrencia8. ação de comunicação já realizadas e pesquisadas.
Instrução para formulação de estrategia
1. objetivos de marketing2. objetivos de comunicação3. conteudo basico de comunicação (opinião dele e suas restrições)4. verba (capital)5. prazo6. mídia7. outros recursos (promoção, merchandising, mala direta etc…)
Analise de cada fator (analisando as sub categorias)
1. Empresa (dentro disso vc tem q analisar)- historico- estrutura organizacional- integração corporativa- filosofia gerencial- corpo diretivo- localização das unidade- mercados em q atua- linha de produto - serviços- outras info relevantes para desenvolvimente de uma campanha
2. Produto- nome- categoria- embalagem (tipos, pesos, conteudos, etc)- formas de uso / consumo - sazonalidade- composição industrial / materias primas- quais sao as principais caracteristicas diferenciais- pontos positivos e negativos do produto- influências culturais, religiosas, geograficas etc
3. Mercado- o tamanho do mercado- os principais mercados (areas regioes estado etc- a participação do produto nesse mercado (volume)- a evolução do mercado- sazonalidade
4. Consumidor- definir quem consome // usa o produto dividindo por sexo, classe social, faixa etaria, ocupação profissional, estado civil, etc- habitos e atitdes dos consumidores em relação ao produto, tais como : periodicidade de compras, quantidades compradas.- onde compra, quem compra e onde é feita a compra- quem decide a compra- as razões sao racionais ou emocionais
5. Distribuição- sobre os canais mais utilizados, quantos sao e qual / porcentagem de participação do canal- o que pode serfeito no sentido de que essta distribuição pode ser melhorada (novos pontos de vendas - outros, espaço etc)- verificação de possiveis restrições legais, éticas ou politicas para que a distribuição seja melhorada
6. Preço
- Os preços do produto e sua relaçao com a concorrencia (baixo , normal , alto…)- verificar restriçoes legais para estabelecer preço(controle governamental)- politica de preços para o produto - criterios utilizados para composição dos preços- reação do consumidor em relção ao preço produto- preço para o distribuidor e consumidor final
7. Concorrencia- definir os principais concorrentes diretos, produto e fabricantes- quais os preços praticados pelos concorrentes como descontos especiais, bonificações, prazos de pagamento, etc…- pontos positivos e negativos dos produtos da concorrencia- principais campanhas de propaganda da concorrencia / temas de sucesso / insucesso, mídia usada, periodo- promoção de vendas e merchandising da concorrencia / peças, temas, presença do produtos de venda,- atuação, receptividade junto ao consumidor final e ao varejista
8. Ações de comunicação já realizadas e pesquisadas
- comente sobre as campanhas de propaganda já feitas para o produto / objetivos/ posicionamento / temas / midias usadas- ações de marketing direto- estrutura gerencial - vendas- material de apoio para vendas - folders, cartas, fichas de pedido, catalogos, etc- relações publicas assessoria de imprensa, press release, press kit- pesquisas
lembrando que este tipo de briefing é usado para montar uma estratégia ou mesmo uma campanha completa de propaganda e marketing.
Briefing de Produto
PRODUTONomeCategoriaEmbalagensVariantes do produtoPreços do “consumidor”Qual a imagem da marca?Quais as principais características diferenciadoras em relação à concorrência?Quais os principais pontos positivos do produto?Quais os principais pontos negativos do produto?Outras influências (ambientais, culturais, sociais, etc.)
MERCADOQual o tamanho do mercado?Quais os principais mercados?Qual a participação de mercado que a empresa pretende ter com estes produtos?Qual seria a evolução deste mercado?
CONSUMIDORPúblico alvo primário (quem compra)Público alvo secundário (usuário direto)Para quais tipos de empresa de adequaria as variantes do produto (porte, nº de funcionários, filosofia, ramo de atividade, etc)Descreva influências estruturais, conjunturais, sociais, políticas e economicas que o comprador / usuario esteja exposto e que possa ser relevadoQuem decide a compra do produto, e normalmente como ela é feita
DISTRIBUIÇÃOQuais e quantos são os canais a serem utilizadosExistirão outras alternativas para distribuicao?
PREÇOSQual a relacao do preco do produto com o preço da concorrencia?Existem restricoes legais para se estabelecer o preco?Quais serao os criterios adotados para se estabelecer o preco?Qual a relacao da empresa / publico alvo quanto ao preco deste produto (custo / beneficio)
RAZÕES DE COMPRA DO PRODUTOQual a razao de compra mais frequente: politica ou real preocupacao social?Porque o publico alvo prioritario compraria?Por que o usuário final concordaria com a compra?Quais os beneficios que ambos esperam desse produto?
CONCORRÊNCIADefina os principais concorrentes diretos, produtos e fabricantesQuais os precos praticados pelos concorrentes?Qual a política de vendas praticada pelo concorrente?Pontos positivos e negativos dos produtos concorrentesComente sobre os produtos dos concorrentes diretos e indiretos, suas influencias sobre o mercado e sobre o produtoComente sobre a atuacao da concorrencia com relacao à comunicacao ou promocao de seus produtos
OBJETIVOS DE MERCADODefina objetivos de mercado para este produto: quanto espera vender e em que período; aumentar a participacao para quanto, em quanto tempo; etc)
Briefing de CriaçãoMarca:
Produto / Serviço:
Cliente:
Data:
A Estratégia para a venda
Marca / Produto / ServiçoFazer uma descrição sucinta da marca / produto / serviço que devemos vender.
1. Posição da Marca:Qual a posição atual que a marca ocupa na mente do consumidor? Por que?
2. Objetivo da Marca:Qual deveria ser a posição que a marca deveria ocupar na mente do consumidor? Qual o espaço na mente do consumidor queremos para a marca?
3. A plataforma da idéia para a venda:3.1. Conceituação do Target: que grupo de consumidores, delineados por valores, atitudes, anseios comuns, …. desejamos alcançar?3.2. O íntimo da cobiça: - O que garante, profundamente, que a cobiça, a necessidade, a esperança, o medo, …, de nosso Target fosse melhor preenchido pelo produto, serviço, marca? - Qual a virtude detonadora do produto / serviço / marca3.3. O papel do produto - a razão para acreditar: - Qual o papel funcional desta categoria de produto / serviço com relação aos conceitos do “target”? (racionais e emocionais)3.4. A essência da marca: - O que o produto ou o serviço e até mesmo a marca agrega de valor ao consumidor?
Lembre-se SEMPRE:
A campanha deve:Falar a língua do público-alvo.Trazer do coração o íntimo da cobiça.Fazer a ponte da essência do desejo até o papel do produto.Alavancar a razão para acreditar.Enfocar o diferencial da marca.Dizer a VERDADE BEM DITA DA MARCA.
Retirado do Blog: http://www.ifd.com.br/blog/


O briefing é um conjunto de informações passadas em uma reunião para o desenvolvimento de um trabalho/projeto. Um bom briefing deve conter alguns itens específicos:
· Histórico
· O problema de Marketing
· Objetivos da Pesquisa
· Padrão de Ação
· Questões Específicas
· Público-Alvo
· Áreas Geográficas
· Materiais Anexos
· Limitações de Prazo e Custo
O interessante é que não é de hoje que esta ferramenta é utilizada. Por incrível que pareça, há alguns exemplos de briefing na Bíblia. É isso mesmo, no Antigo Testamento, antes mesmo que este termo fosse criado, Deus já o utilizava.
O 1° exemplo encontra-se na história de Nóe, no livro de Gênesis:
PROJETO: ARCA DE NOÉ
1. Histórico: Deus havia se arrependido de ter criado o homem e desejou destruí-los.
2. O Problema: A terra estava cheia de violência.
3. Objetivos: Destruir toda a terra e recomeçar a partir de Noé e seus descendentes.
4. Padrão de Ação: “Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume.”
5. Questões Específicas: “E desta maneira a farás: De trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinqüenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura. Farás na arca uma janela, e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares, baixo, segundo e terceiro.”
6. Público-Alvo: Noé, seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. Um macho e uma fêmea de cada espécie de aves, répteis e de todo animal.
7. Áreas Geográficas: Toda a Terra.
8. Materiais Anexos: Água, muita água.
9. Limitações de Prazo e Custo: 40 dias e 40 noites
Este é apenas um modelo de briefing bem sucedido, dentre tantos outros que podemos encontrar na Bíblia. A intenção aqui não é iniciar uma discussão de cunho religioso, apenas embasar a teoria de que tudo começa com um Briefing e, no caso da história de Noé, algumas coisas também podem terminar após um briefing, mas isso fica pra uma outra discussão.